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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Os transeuntes do largo da feira

Verificámos progressivamente o início das obras no centro da nossa Vila, estas depressa nos suscitaram o sentimento de curiosidade, justificada pelo desconhecimento daquilo que se estaria ali a passar, daquilo que se estaria ali a fazer, daquilo que estaria ali a nascer.
Ainda hoje, já as obras estão em fase avançada de execução, não sabemos muito bem, o que é? Qual o objectivo? Quem está a fazer? E mais importante se alguém está a controlar o que aqueles senhores andam a fazer e se alguém está a zelar pelas condições de segurança de todos os que ali passam.
Das várias vezes que lá passei sempre me interroguei se alguém estaria a fiscalizar a obra, se alguém estará a controlar o que o empreiteiro está a fazer. Aparte desse aspecto que não consigo por A+B provar que se esteja ou não a fiscalizar, cabe-me a mim comprovar por A+B que as condições de segurança, não estão a ser respeitadas.
Não há dia desde meados de Outubro, que não exista na via uma “armadilha” para os respectivos utentes, não há dia em que não se vejam os automobilistas a fazer bruscas travagens e consequentes inversões de marcha por chegarem a um ponto em que a estrada está intransitável, seja porque se depararam com um sinal de trânsito proibido sem qualquer aviso anterior seja porque lá colocaram um camião a cortar a estrada, como se este ali tivesse aparecido do nada.
Meus senhores responsáveis pela obra, aprecio que estejam a desenvolver o centro da nossa vila, no entanto atentem aos pormenores. Existe sinalização de estrada para avisar que a estrada está cortada, existem sistemas de segurança para avisar e ou impedir a queda de pessoas ou de carros ou de animais dentro de valas abertas na estrada, existe uma coisa chamada planeamento ou se quiserem chamem-lhe antes organização, à qual vocês optaram simplesmente por ignorar, e quem está a pagar essa factura somos nós, os transeuntes do largo da feira.