Os transeuntes do largo da feira

Verificámos progressivamente o início das obras no centro da nossa Vila, estas depressa nos suscitaram o sentimento de curiosidade, justificada pelo desconhecimento daquilo que se estaria ali a passar, daquilo que se estaria ali a fazer, daquilo que estaria ali a nascer.
Ainda hoje, já as obras estão em fase avançada de execução, não sabemos muito bem, o que é? Qual o objectivo? Quem está a fazer? E mais importante se alguém está a controlar o que aqueles senhores andam a fazer e se alguém está a zelar pelas condições de segurança de todos os que ali passam.
Das várias vezes que lá passei sempre me interroguei se alguém estaria a fiscalizar a obra, se alguém estará a controlar o que o empreiteiro está a fazer. Aparte desse aspecto que não consigo por A+B provar que se esteja ou não a fiscalizar, cabe-me a mim comprovar por A+B que as condições de segurança, não estão a ser respeitadas.
Não há dia desde meados de Outubro, que não exista na via uma “armadilha” para os respectivos utentes, não há dia em que não se vejam os automobilistas a fazer bruscas travagens e consequentes inversões de marcha por chegarem a um ponto em que a estrada está intransitável, seja porque se depararam com um sinal de trânsito proibido sem qualquer aviso anterior seja porque lá colocaram um camião a cortar a estrada, como se este ali tivesse aparecido do nada.
Meus senhores responsáveis pela obra, aprecio que estejam a desenvolver o centro da nossa vila, no entanto atentem aos pormenores. Existe sinalização de estrada para avisar que a estrada está cortada, existem sistemas de segurança para avisar e ou impedir a queda de pessoas ou de carros ou de animais dentro de valas abertas na estrada, existe uma coisa chamada planeamento ou se quiserem chamem-lhe antes organização, à qual vocês optaram simplesmente por ignorar, e quem está a pagar essa factura somos nós, os transeuntes do largo da feira.

Vou ali e já venho.

Vem aí o Natal,

As corridas às grandes superfícies comerciais, na procura dos melhores descontos, dos melhores presentes e na procura da melhor camada de nervos na procura de um lugar para estacionar o carro já começaram! Ponham-se nos vossos lugares caros leitores e não se esqueçam dos calmantes.

Todos nós gostamos que na nossa “terrinha” exista a maior quantidade de serviços e comércio disponível, então porque não começamos por fomentá-lo, optando por fazer estas nossas compras no nosso comércio tradicional?

Fica bem e é muito politicamente correcto defender o comércio tradicional, mas o que se vê é que estas mesmas pessoas acabam por fazer as suas compras nos grandes centros comerciais, se isto é politicamente correcto então eu vou ali e já venho!

Orgulho batalhense

Aproximam-se as festas do município, e com elas é-nos facultado o acesso a uma série de actividades e eventos promovidos pela nossa câmara municipal. É com um enorme agrado que participo nesta iniciativa cultural que festeja a existência do nosso concelho.

É aliás no convívio e na participação destes eventos que podemos e devemos viver um pouco e abstrair-nos ainda que por breves momentos das barreiras que se atravessam no nosso quotidiano.
A realização deste evento é prova do dinamismo cultural do nosso concelho em contra-ponto com o dinamismo cultural da nossa freguesia (a falta dele se bem entenderem).
Devemos ainda mais congratular-nos por sabermos que o nosso concelho consegue pelo menos uma vez por ano organizar e presentear-nos festejos que podemos adjectivar de grandiosos mesmo vivendo nós uma grave crise nacional e internacional, este facto deve ser ainda mais exultado por sermos um dos concelhos mais cumpridores do país ao nível do pagamento a fornecedores externos.

Podemos hoje dizer de cabeça erguida que fazemos parte de um povo que assume e que cumpre os seus compromissos.

É sobretudo nestes momentos que eu me orgulho de pertencer ao concelho da Batalha.

Pormenores para reflectir

A iniciativa dos responsáveis autárquicos da nossa freguesia e do nosso concelho no que respeita às mais recentes operações urbanísticas encetadas, mais concretamente da ampliação do cemitério e da obra que agora decorre nas traseiras do edifício da junta de freguesia decorrem a velocidades tão fascinantes que os pequenos pormenores acabam por nunca passar de pormenores sem significado, quando nós sabemos que a qualidade é traduzida no rigor, no detalhe e na valorização do pormenor.

1º Pormenor:
Foi publicada no caminheiro a opinião do nosso pároco no que se refere à ampliação do cemitério, e não obstante a importância da obra e o agrado com que vejo a iniciativa preocupa-me que não se tenham acautelado as questões relacionadas com a Igreja. É certo que não sendo propriedade desta, nem sendo de sua utilização exclusiva podemos dizer que o maior utilizador daquele espaço é mesmo o nosso pároco. Poderão tentar retirar-lhe a razão, argumentando que nem todas as pessoas são católicas, no entanto parece-me no mínimo inacreditável que, sabendo de antemão a relação existente entre aquele espaço e a entidade Igreja, se inicie uma obra pública com este significado e com este impacto sem que se tenha falado com o representante da Igreja na nossa freguesia.
Provavelmente uma conversa prévia teria evitado todo este alarido.

2º Pormenor:
A construção, oficialmente não sabemos o que é, de um parque para auto-caravanas nas traseiras do edifício da junta deveria na minha opinião pelo menos ter em conta a o cumprimento de requisitos legais, nomeadamente a utilização de produtos que cumpram os decretos, directivas e portarias bem evidentes que são as paletes que estiveram estacionadas à beira da estrada sem que tenham qualquer identificação deste género, se fossemos ainda mais conscientes pediria ainda para que fossem utilizados produtos da região.


Não é esta a vontade dos nossos responsáveis e assim continuamos a fazer obras sem que se acautele o desenvolvimento económico das nossas “indústrias” a todos os níveis. Se calhar como bons portugueses que somos devemos contentar-nos com o facto de se irem fazendo obras, como se nos estivessem a dar uma esmolinha…

Sabia que...

Um lugar para ser um lugar deverá ter pelo menos 10 edifícios.

Pode alterar-se o nome de uma rua desde que o pedido efectuado à Câmara seja assinado por todos os moradores dessa mesma rua, e existam razões atendíveis para tal.

De acordo com as definições da CM Batalha, um Largo resulta, muitas vezes, de problemas de modelação, dificuldades de concordância e de espaços “não resolvidos” do tecido urbano

Claro que eu ao ler isto penso logo no largo da feira de s. Mamede…Acho que foram demasiado explícitos nesta definição, tendo em conta os acontecimentos mais ou menos recentes relacionados com o “nosso” largo da feira.

Estrada Municipal, são estradas consideradas de interesse para um ou mais concelhos, ligando as respectivas sedes às diferentes freguesias e estas entre si ou às estradas nacionais. São da competência da câmara municipal.

Nem estava a pensar na estrada das Milheirices. Nem na sua qualidade após as últimas intervenções que ali se verificaram…

TVNET - Professor de Direito choca alunos com exame polémico

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Fim de semana em grande

Vamos ter no fim de semana do 25 de Abril uma lufada de ar fresco na nossa vila, teremos música, diversão e sobretudo convivio, encontramos-se nas tasquinhas!

imagem retirada do blog oficial do fim de semana da juventude

cliquem: blog

Para meditar

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os seus filhos...

Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Obras em curso

Tenho curiosidade em saber quando vamos ter este plano de obras executado.

Golpilheira mais próxima de construir pavilhão desportivo

Foi hoje reconhecido o interesse público na construção de pavilhão desportivo em Golpilheira, mais concretamente a construção de piscina descoberta com os respectivos balneários a situar no local adjacente ao actual centro recreativo. Fica assim viabilizada a construção deste equipamento apesar de se situar em local de reserva ecológica nacional.

Dados sobre a obra (in http://www.jornaldagolpilheira.com/075/75index.htm):

“O projecto prevê a construção de dois tanques. Um de forma rectangular, vocacionado especialmente para adultos, com cerca de 20 metros de comprimento, 9 de largura, e uma profundidade a variar de 1 a 2 metros. Outro, de forma circular, pensado especialmente nas crianças, com 5 metros de diâmetro e 40 cm de altura máxima.
Para além deste dois tanques, a piscina será complementada por um edifício de apoio, integrando balneários, instalações sanitárias para deficientes, sala de colocação do equipamento de aquecimento de águas e, ainda, por um outro edifício onde será instalada a central técnica deste equipamento colectivo.
Junto à área de delimitação do espaço, haverá também uma zona verde, com o intuito de possibilitar aos utentes momentos de lazer e o contacto com a natureza.”

É com toda a certeza uma grande noticia para todos os habitantes da freguesia da Golpilheira, bem como para o actual executivo da Câmara Municipal da Batalha.

Pena tenho que a nossa freguesia abrangendo uma área e uma população tão representativa no concelho, não consiga trazer este tipo de equipamentos para S. Mamede.

Talvez o nosso problema seja mesmo a dispersão das pessoas que levou a que cada um procurasse desenvolver as suas pequenas associações e cada uma levar água ao seu moinho, talvez devêssemos antes pensar numa associação a nível da freguesia para que se possa ver trabalho e obra feita, talvez passe pelos responsáveis da Junta fomentar este mesmo desenvolvimento…

Podem os nossos responsáveis achar que não necessitamos de piscinas ou de um pavilhão com melhores condições, mas é triste ver que por exemplo um torneio de futebol oranizado pelos bombeiros de cá tenha que ser jogado em Fátima por falta de condições dos nossos campos.

Os parabéns à população da Golpilheira.

...e o IC9 na nossa freguesia

Coloco aqui apenas como curiosidade o mapa com o traçado do IC9 na nossa freguesia.

A estrada desenvolve-se entre a Perulheira e o Casal do Meio e entre a Chainça e Serra da Barrosinha. Estes mapas estiveram disponíveis na CMB.

Ainda me lembro de me dizerem há bem pouco tempo que esta estrada nunca haveria de ser feita, lembro-me de ser um puto e de me dizerem que ía existir uma estrada cheia de pontes a passar por cima do Reguengo do Fétal, grandes filmes fiz na minha cabeça a imaginar que iria existir uma ponte entre a serra e a Batalha, será que vai ser desta que finalmente vamos ter essa estrada? Venha ela que já vem tarde.

Para ver a imagem em tamanho decente cliquem sobre a mesma.

O Polémico nó do IC9 no Celeiro

Não devia nunca passar sequer na cabeça de alguém desenhar uma estrada cuja traçado colide com as casas de familias, sim queremos evolução, mas com um minimo de bom senso, o mapa do traçado do futuro IC 9 na zona do Celeiro é o seguinte:

O futuro dos radares na estrada do vale de ourém

A minha rua

Foi criado este ano no site do Portal do cidadão um novo serviço on-line que possibilita que os cidadãos reportem aos poderes locais os problemas relativos a espaços públicos. O concelho da Batalha foi um dos municípios que aderiu, e penso que todos nós temos obrigação de contribuir para melhorar a nossa frequesia e o nosso concelho.

Para aceder basta clicar no link:

Sao Mamede online



Para Já no municipio da Batalha foram inseridos 22 Problemas sendo que destes 9 ainda estão pendentes.

Contribuam para melhorar a vossa rua!